Anna Paula n° 02 2B
O que é o
Liberalismo?
O liberalismo é uma corrente política que abrange diversas ideologias
históricas e presentes, que proclama como devendo ser o único objetivo do
governo a preservação da liberdade individual. Tipicamente, o liberalismo
favorece também o direito à discordância dos credos ortodoxos e das autoridades
estabelecidas em termos políticos ou religiosos. Neste aspecto é o oposto do
conservadorismo.
A palavra
"liberal" deriva do Latino "liber"
("livre") e os liberais, de todas as correntes, tendem a verem-se a
si mesmos como os amigos da liberdade, particularmente liberdade relativamente
às amarras da tradição. As origens do liberalismo na era do Iluminismo colocam
esta filosofia em contraste com o feudalismo e o mercantilismo. Posteriormente,
à medida que filosofias mais radicais se articulavam no decurso da Revolução
Francesa e através do século XIX, o liberalismo definiu-se também em contraste
com o socialismo e o comunismo, se bem que alguns aderentes do liberalismo (os
liberais sociais) simpatizem com alguns dos objetivos e métodos da democracia
social.
Liberalismo Social
O liberalismo social ou novo
liberalismo vê a liberdade individual como o objetivo central. A diferença esta
no que se define por liberdade, para o liberalismo clássico, liberdade é a
inexistência da compulsão e coerção nas relações entre os indivíduos, já para o
liberalismo social a falta de oportunidade de emprego, educação, saúde etc.,
podem ser tão prejudiciais para a liberdade como a compulsão e a coerção.
Derivado disto, os liberais sociais estão entre os
mais fortes defensores dos direitos humanos e das liberdades civis, embora
combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o Estado desempenha
essencialmente um papel de regulador e de garantidor que todos têm acesso,
independentemente da sua capacidade econômica, a serviços públicos que
asseguram os direitos sociais considerados fundamentais.
A palavra social é utilizada nesta versão do liberalismo com um duplo sentido. Um primeiro como forma de diferenciação dos grupos que defendem correntes do liberalismo como o liberalismo clássico, o neoliberalismo e o libertarianismo. Um segundo como forma de vincar os ideais progressistas ao nível da defesa das liberdades individuais e em oposição às ideias dos defendidas pelos partidos conservadores.
O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à utilização da força para resolver as controvérsias políticas.
Rejeitando quer a versão pura do capitalismo quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo social coloca a sua ênfase nas liberdades positivas, tendo como objetivo aumentar as liberdades dos mais pobres e desfavorecidos da sociedade.
A palavra social é utilizada nesta versão do liberalismo com um duplo sentido. Um primeiro como forma de diferenciação dos grupos que defendem correntes do liberalismo como o liberalismo clássico, o neoliberalismo e o libertarianismo. Um segundo como forma de vincar os ideais progressistas ao nível da defesa das liberdades individuais e em oposição às ideias dos defendidas pelos partidos conservadores.
O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais, em oposição à utilização da força para resolver as controvérsias políticas.
Rejeitando quer a versão pura do capitalismo quer os elementos revolucionários da escola socialista, o liberalismo social coloca a sua ênfase nas liberdades positivas, tendo como objetivo aumentar as liberdades dos mais pobres e desfavorecidos da sociedade.
Neoliberalismo
O Neoliberalismo é uma releitura do Liberalismo Clássico.
Embora o termo tenha
sido cunhado em 1938 pelo sociólogo e economista alemão Alexander
Rüstow, o Neoliberalismo só ganharia efetiva aplicabilidade e
reconhecimento na segunda metade do século XX, especialmente a partir da década
de 1980. Nesta época, houve um grande crescimento da concorrência comercial,
muito em função da supremacia que o capitalismo demonstrava conquistar sobre o sistema socialista. Mesmo ainda no decorrer da Guerra Fria, as características do conflito já eram muito
diferenciadas das existentes nos anos imediatamente posteriores ao fim da Segunda Guerra Mundial. A União Soviética já
havia se afundado em uma grave crise que apontava para o seu fim inevitável.
Enquanto isso, o capitalismo consolidava-se como sistema superior e desfrutava
de maior liberdade para determinar as regras do jogo econômico.
O crescimento
comercial foi notório e, para enfrentar a concorrência, medidas foram tomadas
no Reino Unido e nos Estados Unidos. As principais características dessas
medidas foram a redução dos investimentos na área social, ou seja, no que se
refere à educação, saúde e previdência social. Ao mesmo tempo, adotou-se como
prática também a privatização das empresas estatais, o que se aliou a uma perde
de poder dos sindicatos. Passou-se a defender um modelo no qual o Estado não
deveria intervir em nada na economia, deixando-a funcionar livremente. Ou seja, considerando-se
as características do novo momento, uma releitura da forma clássica do
Liberalismo.
O Neoliberalismo ganharia
força e visibilidade com o Consenso de Washington, em 1989. Na
ocasião, a líder do Reino Unido, Margareth Thatcher, e o presidente dos
Estados Unidos, Ronald Reagan, propuseram os procedimentos do
Neoliberalismo para todos os países, destacando que os investimentos nas áreas
sociais deveriam ser direcionados para as empresas. Esta prática, segundo eles,
seria fundamental para movimentar a economia e, consequentemente, gerar
melhores empregos e melhores salários. Houve ainda uma série de recomendações
especialmente dedicadas aos países pobres, as quais reuniam: a redução de
gastos governamentais, a diminuição dos impostos, a abertura econômica para
importações, a liberação para entrada do capital estrangeiro, privatização e
desregulamentação da economia.